quarta-feira, 1 de julho de 2009

Mãe, há só uma...


Mãe
Sempre que acordo em cada manhã vazia,
Tu és a Luz que me guia, que me dá força para lutar,
Enches o meu coração de ternura e carinho.
Tu davas todo o teu amor,
Tu davas tudo o que tinhas,
Se não davas mais era porque não tinhas para dar.
Ainda hoje pergunto porque te levaram de mim!
Cada vez mais sinto a tua falta
E apetece gritar bem alto:
-Porque te levaram de mim?
-Porque o mundo foi tão injusto contigo?
Espero que agora de alguma forma tenhas a recompensa
Por teres sido tão boa.
Dava tudo o que tenho para te ter aqui comigo,
E te recompensar por tudo o que fizeste por mim.
Dava tudo para voltar a ter o teu sorriso e o teu olhar terno.
Tu eras uma lutadora, uma campeã
Nunca desanimavas e dizias sempre que ia correr tudo bem!
Sempre foste forte e lutas-te pela vida
Que te foi tirada tão injustamente.
Mesmo sem poder arranjavas forças
Para um sorriso sem um lamento.
Calavas a tua dor para não preocupar os teus rebentos
Não tenho palavras para descrever a falta que fazes
Eras a melhor amiga, a única com quem podia desabafar,
A amiga das confidencias, conversas e pequenos segredos.
Agora estou só sem ti, sem uma amiga!
Sei que olhas por mim, como fazias
Mas sinto a dor da tua perda,
Sinto a tua falta quando não me telefonas logo pela manhã,
E choro em silêncio, dá-me um aperto na alma.
Revolta e angústia são dois sentimentos
Que me acompanham no dia a dia!
Sem ti já não me sinto completa
E a incerteza se apodera de mim.
As vezes faltam-me as forças
E penso que já nada vale a pena…
Mas luto pelos meus filhos tal e qual tu lutas-te por mim
E espero que eles um dia me amem como eu a ti!
“Mãe há só uma,
Quem tem mãe tem tudo!
Quem não tem mãe
Não tem nada!”

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